segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ganhou um fã




Nas minhas duas últimas postagens fugi um pouco do foco deste blog, que é de tratar de situações e lugares em Santa Catarina, que amenizam a minha saudade da Cidade Maravilhosa. Se bem que falar de futebol, não deixa de ter a ver com um dos meus divertimentos prediletos quando morava no Rio.
Mas por falar em Rio, Carioquices e outras características da minha gente. Lembro de uma coluna da escritora e jornalista gaúcha, Martha Medeiros, no caderno Lazer publicada no Jornal de Santa Catarina, na qual a escritora tratava do jeito Carioca de ser e tinha como ilustração o bom e velho personagem de Walt Disney, Zé Carioca.
Mas antes de falar do que é ser Carioca, primeiro quero deixar registrado o motivo pelo qual comecei a me interessar pelos textos dela. Já comentei em outra postagem que fiz uma busca incansável pelos jornais do Rio de Janeiro em terras catarinenses. Não consegui encontrar e passei a ler os jornais de São Paulo, Folha e Estadão, além dos locais é claro. Lendo o Santa (Jornal de Santa Catarina), logo me interessei pela coluna da Marta, porque também era publicada na Revista, do jornal O Globo, assim como no jornal Zero Hora do Rio Grande Sul. Tudo bem foi uma mera identificação, mas que de alguma forma matava a saudade de ler um jornal da minha terra aos domingos, sem ter que recorrer à internet.
Porém, o que mais me chamou atenção foram suas palavras sobre o jeito Carioca de ser. Isso porque, quando você está fora de sua terra natal o que você mais gosta de ouvir são elogios ao Rio. E quando essa exaltação vem de alguém de outro estado, fica ainda melhor.
Desde então, não deixo de prestigiar a jornalista, que ganhou um fã, pelo simples fato de ter enaltecido o Carioca, palavra que como diz outro gaúcho, Luís Fernando Veríssimo, significa: “nome indígena que significa não deixa para amanhã o que um paulista pode fazer por você hoje”.
Brincadeiras à parte, ser Carioca é gostar de viver a vida plenamente, intensamente e sabendo que onde quer que você esteja alguém te reconhecerá de longe quando você for a uma lanchonete e pedir um “xixxxxxxxxxxxxxburgui”.   
   

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Meu sentimento nunca para

Eu quero o verdadeiro Vasco de volta


Esta postagem é apenas um protesto. Como não posso estar em São Januário ou no Engenhão para criticar aqueles que querem transformar o Vasco em América, com todo o respeito ao time dos saudosos Lamartine Babo e Tim Maia, o jeito foi escrever para demonstrar minha indignação com os condutores do Vasco.
A culpa não é de uma pessoa e sim de muitas que fazem o que querem dentro do Gigante da Colina, mas o líder mor tem que saber contornar as adversidades. Seja dentro do campo ou fora dele, essas pessoas que merecem o meu protesto não respeitam a história e a grandeza da agremiação. 
Vivi grandes conquistas, como a final da Mercosul 2000, a Libertadores em 1998 e também estava presente na nossa última conquista, o Estadual de 2003. Sempre vestido com minhas camisas e cantando do início ao fim do jogo. Nem vou falar dos Brasileiros, para não ficar ainda mais nostálgico. Porém, estou vendo um Vasco pior do que aquele que me fez sofrer durante um ano durante a Série B. Nem mesmo rebaixado tive vergonha, do time, porque do Vasco jamais terei esse sentimento. Hoje tenho vergonha de escalar o meu time.  
Meu sentimento nunca parou e nunca irá parar e desculpas ninguém aguenta mais. Se o clube estava quebrado quando o Eurico Miranda saiu já deu tempo de recuperar, mas não fizeram.
Não temos mais time, não temos mais ídolos e daqui a pouco nem lembraremos mais da nossa história, diante de tantas manchas, que nosso maior ídolo, Roberto Dinamite, vem estampando durante sua gestão.
Qualquer curso de liderança, de qualquer palestrante, prova que os fracassos, 99%, são de responsabilidade do comandante. E isso é visto no mundo corporativo e vemos em São Januário hoje.
Não sou Dinamite, Eurico, Horta, Hércules, nem Calçada. Sou Vasco e por ele sempre lutarei para que jamais deixemos de ser o GIGANTE DA COLINA. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A bola rolou


Jogo pelo rádio na internet é duro, mas faz parte
Foto by Carlos Erbs Junior

Ontem a bola rolou no Campeonato Carioca e como o propósito deste blog é fazer comentários sobre coisas que sinto saudades do Rio de Janeiro, ou mesmo, destacar lugares em Santa Catarina, nos quais eu como um bom Carioca me sinto à vontade, não posso deixar de falar do que mais sinto falta. O bom e velho esporte bretão.
Desde os meus sete ou oito anos de idade frequento estádios de futebol e de 1997 até hoje só não estive presente em uma final que o Vasco disputou, na da Copa do Brasil de 2006, pois já estava morando aqui e no dia estava trabalhando. Tudo bem teve a da Série B, mas essa eu não conto como título, como fazem alguns clubes por aí.
Mas brincadeiras à parte, o futebol daqui não atrai como o de outras praças, talvez por isso o povo daqui acabe torcendo por times de fora. Andando nas ruas você só vê camisas de Grêmio, Internacional, São Paulo, Flamengo, Vasco e outros tantos clubes do Brasil. Até mesmo nos estádio dos times daqui. E por falar em Campeonato Catarinense, recebi o convite para ver o jogo do Marcílio Dias, ontem no Estádio Hercílio Luz, em Itajaí, mas meu coração não deixou e fui para casa acompanhar pela rádio CBN, na internet, a estreia do Vasco contra o Resende, em São Januário.
O final não foi o que esperava, mas como sou vascaíno na saúde ou na doença, até que a morte nos separe, uma derrota no primeiro jogo por 1 a 0 não me abalou tanto. Porém, o sinal vermelho do Vasco tem que ficar ligado desde já, para não ter surpresas ingratas depois. O time não está bom e não veio nenhum reforço de peso. Não estou falando de um Ronaldo Fenômeno, por falar em peso. Basta lembrar do ataque dos sonhos, que virou pesadelo em 1995 na Gávea. Mas não adianta o presidente do Vasco e ídolo, Roberto Dinamite, vir com o discurso de “pés no chão” e apresentar nomes que só se destacam em equipes de menor expressão. A torcida quer um time competitivo e isso não há em São Januário há 11 anos.
Entretanto, não deixarei de torcer para que o jejum de títulos do Carioca acabe esse ano. Seja pela internet ou pela TV no pay-per-view nos muitos bares temáticos que passam os jogos aqui em Balneário Camboriú, continuarei torcendo, esperando ir ao Rio ou começar o Brasileirão para ver os jogos na Ressacada contra o Avaí ou no Orlando Scarpelli, contra o Figueirense.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prevenção já


Cheias de 2008 no Vale do Itajaí by Carlos Erbs Jr.


Assistindo as imagens pela TV da destruição que a chuva vem causando na cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, trouxe-me duas recordações. Uma boa e outra ruim. A boa é da minha infância vivida no bairro São Geraldo a cada feriado prolongado ou férias escolares. Meu avô tinha um sítio lá que durante muito tempo alegrou as horas de lazer da família.
Ver a Praça do suspiro totalmente tomada pela água e lama, me trouxe uma sensação nostálgica, mas nesse momento triste, de quando ali andava de cavalo, ou, simplesmente passeava no teleférico.
A segunda lembrança, a ruim, foi justamente do morro do teleférico se derretendo igual sorvete, assim como vimos e vivemos aqui em Santa Catarina em 2008, em especial nas cidades de Ilhota e Gaspar.
O pior disso tudo é vermos essas tragédias se repetirem e o Governo Federal anunciar que irá haver cortes no orçamento para o investimento na contenção de cheias e deslizamentos. Uma verdadeira vergonha.
O Brasil precisa pensar como os japoneses e outras nações, que sabem conviver com as adversidades impostas pela natureza. Investir em tecnologia de prevenção é o caminho, para que não se repita o “23 de novembro de 2008”, em Santa Catarina e os episódios do ano passado em Angra dos Reis, em Alagoas e agora em diversas partes do país. Sustentabilidade já.


 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Show de fogos em Balneário

Cascata Pontal Norte by Carlos Erbs Jr.

O espetáculo do Réveillon Show em Balneário Camboriú não se compara em dimensões ao de Copacabana. Entretanto, não deixou de encantar as centenas de milhares de espectadores que lotaram a Avenida Atlântica e as areias da Praia Central.
Apesar da cidade ficar repleta de turistas que impedem o mínimo de mobilidade urbana, compensa conhecê-la nesta época.
A cidade é fantástica e a festa da virada de ano fica à altura com uma queima de fogos linda, para saudar o novo ano que começa. Este ano o destaque foi a inovação da cascata que fez todos se voltarem para o Pontal Norte e acompanharem cortina de fogos formada no prédio redondo no final da Praia Central.
Com o mesmo tempo da queima de fogos de Copacabana, 15 minutos, a cascata encerrou o espetáculo.
Fiquei em frente ao meu prédio, próximo ao Marambaia Hotel e junto com meus pais, meu irmão, minha esposa, meu filho e minha cunhada, tive o melhor Réveillon da minha vida.
Para os Cariocas, que gostam de sair da Cidade Maravilhosa nas épocas de festa, vale programar a festa da virada de 2011 para 2012 em Balneário. No mais, um ano de saúde e paz para todos. Feliz Ano Novo.