O Carnaval 1 (Saudades)

Escola de Samba Consulado by Carlos Erbs Jr.

O Carnaval está chegando e o coração vai ficando a cada dia mais apertado por estar longe da Folia de Momo Carioca. Por aqui o povo curte a data bem diferente. A onda é as “nigths” ou “baladas”, como eles falam. Há alguns resquícios de Carnaval, mas eu particularmente, por ironia, nunca fui conferir.

Em Florianópolis tem o bloco do Sindicato dos Jornalistas, o Pauta que Pariu, que desfila sábado de Carnaval no centro da capital e o desfile das Escolas de Samba, na Passarela Nego Quirido.  Há também os desfiles de Joaçaba, que dizem ser o melhor do estado. Laguna, também dão crédito de melhor Carnaval do Sul do país, mas já ouvi o contrário.
Mas como dizem no Salgueiro: “conversa de sambista é samba”, eu nesses quase cinco anos apenas conheci um pouco de duas escolas da capital, a Copa Lord e a Consulado. A primeira foi em apresentação no desfile de carnaval de Blumenau, que acontece na quinta-feira antes do feriadão; e a outra vi se apresentar em um casamento que fui fotografar em Brusque.
Estaria mentindo, se dissesse que não gostei. Até porque, todo bom Carioca não nega ouvir um surdo, uma caixa e um tamborim. Porém é muito diferente e não causa a mesma emoção que sinto quando estou na quadra da Silva Teles, na Tijuca. Só quem conhece sabe do que estou falando.

O verdadeiro samba entrará em cena

A águia da Portela mostrará sua força na Avenida

“Não deixem o samba morrer...”, já dizia a letra de um samba-enredo da Vila Isabel. Claro que o incêndio nos barracões da Cidade do Samba, não vai calar as milhares de vozes das comunidades que fazem do Carnaval Carioca o maior espetáculo da terra, mas tira um pouco do brilho para aqueles que gostam não só do samba, mas também do extraordinário. Porém, o incidente não esmorecerá aqueles que gostam das raízes e tradições.
Desta forma veremos na Apoteose o resgate do samba no pé, pois diante da adversidade, restará às escolas atingidas buscar força na essência e na criatividade dos antigos carnavais para levantar a Sapucaí.
Sem grandes alegorias e fantasias caríssimas, sangue e o suor dos sambistas falarão mais altos e daí os aplausos serão para os verdadeiros mestres do carnaval. Assim como Fênix, a águia da Portela, a força da comunidade dos caxienses da Grande Rio e os seguidores de Mestre Didi da União da Ilha, renascerão das cinzas e darão um show de alegria. 
E como dizia o samba da Portela: “a voz que não se cala é canto de alegria no ar. É carnaval!”.

Imagem: Portela/Divugação

Guka Pub mata saudades do MUD

O bar fica próximo a Praça da Bíblia no Centro
Foto by Carlos Erbs Jr 

Não faltam bares em Balneário Camboriú para tomar uma boa cerveja gelada na sexta-feira depois de uma semana corrida de trabalho.
Ontem saí com minha esposa Louise para beber “uma” cervejinha, com três barzinhos em mente, para escolher. Passamos no Guka Pub, no Baja e íamos até o Santa Hora.

A Louise não gostou do Baja e ficou com preguiça de caminhar pela praia até o Santa Hora. A decisão foi voltar ao Guka.
O pub é todo alusivo a Heineken e é claro que rolaram algumas piadinhas toscas do tipo: tem Heineken? Alguns sorrisos amarelos e desce a primeira garrafa verdinha.

O bar é maneiro e me fez lembrar um pub famoso de Copacabana que ia com a galera da faculdade, o MUD BUG.
Muitas cervejas em jarra e alguns jogos de futebol curti no MUD. Inclusive, um Brasil e Argentina. O jogo foi aquele histórico que o hoje gordo, Ronaldo, meteu três no Mineirão e nos oportunizou zoar, a noite toda, um argentino que estava na mesa ao lado. 
O Guka lembra muito o Mud e talvez por isso tenha gostado. Com certeza vou voltar lá. Além de ter um bom atendimento, a comida é maneira e a cerveja estava estupidamente gelada. Como o Pub tem parceria com a Heineken a carta de cerveja é do grupo da Kaiser e daí além da Heineken nacional é possível beber a Kaiser Gold, que apesar de ser Kaiser, das cervejas premium é uma das melhores. Mas vale a pena mesmo é beber a Heineken holandesa. Em vários estilos: barril de 5 litros, shot, garrafa de alumínio ou latão, a Larger mais famosa do mundo pode ser degustada no Guka. A sexta-feira  foi boa e com certeza retornarei em breve.