domingo, 5 de dezembro de 2010

Não deixe o samba morrer...

Grupo Confraria do Samba de Blumenau

No último dia 2 de dezembro se comemorou o Dia Nacional do Samba. Ritmo nascido na Bahia, que se popularizou nas ladeiras da Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Dos terreiros de umbanda foi para as ruas, tomou salões e ganhou cadência. Hoje é uma identidade nacional.
Alguns insistem em dizer que não é mais o mesmo e que perdeu espaço para o popular “pagode”.  Discordo totalmente e acho que o samba renasceu nas últimas décadas com velhos baluartes e se renovou na sequência com novos nomes, inclusive, com DNA de ilustres conhecidos, como Diogo Nogueira filho de João Nogueira.
Vivendo hoje em Santa Catarina, sinto muita falta dos “sambinhas” que frequentava na Lapa, como: o Carioca da Gema e o Sacrilégio, este último onde fiquei pela primeira vez com a minha esposa Louise. Sem falar da saudade dos ensaios das escolas de samba, que esta época já estão fervendo.
Confesso que com essa febre do Sertanejo Universitário que reina por aqui, o samba é o que mais sinto falta em terras catarinenses. Por isso, para espantar a saudade e qualquer princípio de tristeza, recorro aos meus cd´s e dvd’s, entre eles o meu predileto, Ensaio Geral, que tem músicas de Alcione, Jorge Aragão, Fundo de Quintal e o eterno malandro, Bezerra da Silva.
Porém, quem acha que Catarina não faz samba, está enganado. Aqui conheci um grupo muito bom de Blumenau, chamado Confraria do Samba, que pretendo em breve entrevistá-lo para este blog.
O grupo tem nome de bamba e com as cores da tradicional Portela, reproduzem grandes sucessos dos morros e favelas cariocas. O Confraria do Samba, inclusive, já ganhou um concurso de samba-enredo do carnaval de Blumenau e assim fizeram os “alemães” caírem no samba.

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