sábado, 5 de março de 2011

O Carnaval 2 (Recordações)



A Folia já começou e o Rei Momo já está com a chave da cidade. Como ainda não me joguei pelas ruas para sair em busca da festa, vou recordando momentos que vivi no Carnaval Carioca. Mas antes vai uma “palinha” do que pretendo conferir este ano. Hoje a escola de samba Maravilha do Atlântico se apresenta na Praça Tamandaré, no centro de Balneário Camboriú. Já no domingo terá Arlindo Cruz aqui no Pontal Norte, do lado de casa. Da janela vai dar para ouvir, mas eu vou acompanhar da praia. Será minha redenção.    
Mas voltando às recordações, antes de morar em Santa Catarina, assisti ao desfile do Carnaval Carioca de 2006 na Sapucaí. Foi como uma despedia do Rio de Janeiro. Fui no desfile do Grupo de Acesso e  vi ao vivo a Vila Isabel campeã do Grupo Especial, escola do coração da minha mãe e do meu pai. Também vi meu Salgueiro no mesmo dia. Estava acompanhado da minha esposa e um amigo da pós, Juliano Sesbatian. Mas foi após um grande susto em 2009, que vivi uma das maiores emoções no carnaval.
Na ida para fazer a cobertura do carnaval Carioca, eu e o repórter fotográfico, Marco Gamborgi, sofremos um acidente de carro perto de Registro em São Paulo e a viagem foi interrompida. Como eu ia visitar também meu filho, que ainda morava no Rio, segui em frente. Mesmo debilitado com o acidente, como, tinha as credenciais acabei indo até a Passarela do Samba.
Com 13 pontos na cabeça, por causa da batida que dei no teto durante a capotagem, sentia dores, mas não esmoreci. Fiquei na frisa, colado com a Bateria Nota 10 de Mestre Marcão, que homenageava os Tambores do Mundo e o saudoso Mestre Louro. Os pontos pareciam que iriam pular da minha cabeça, mas todo o esforço valeu a pena por ver o Salgueiro campeão.
Não fui para a quadra comemorar o título na Quarta-Feira de Cinzas, pois ainda estava bastante debilitado, mas jamais esquecerei aquela apuração, que acompanhei pela TV.
Só quem vive o mundo do samba, entende o que estou falando e sabe a saudade que dá de não viver esse momento tão importante na cultura do Carioca.

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